terça-feira, 3 de abril de 2012

Manancial 03/04/2012


A confirmação para o Reinado
2 Samuel 5:1-12

“Entendeu pois, Davi que o senhor o confirmara rei sobre Israel, e que exaltara o reino dele por amor do seu povo Israel”(v.12).

O reinado de Davi foi longo e vitorioso em um governo que durou quarenta anos, e foi tido, com toda Justiça, como o mais importante rei do povo de Israel. Nesse processo de ascensão ao trono e estabelecimento do governo Davi não tinha motivação a gana pelo prestígio que sua condição de monarca lhe daria, mais a convicção que esta era a vontade de Deus. 
Quando deus chama alguém para uma missão, ele se utiliza de recursos capazes de dirimir toda dúvida do coração daquele a quem chama. É como se não houvesse outra alternativa para sua vida. Essa confirmação envolve a atestação no coração daquele que é chamado e a visão daqueles que estão à sua volta. No caso de Davi, Deus deu essa visão até mesmo a Hirão, rei de Tiro, que não fazia parte do seu povo. Da mesma forma, hoje, quando Deus vocaciona alguns para a sua obra, ele também coloca a visão no coração da igreja. A igreja reconhece aqueles a quem Deus chama.
Quem venham os chamados!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Manancial 02/04/2012


Morte Lamentável 
2 Samuel 3:37-39

“Então disse o rei aos seus servos: Não sabeis que hoje caiu em Israel um príncipe, um grande homem?” (v.38).

  Há algum tempo li que “não importa como morre um homem; importa como ele vive”. É a nossa vida e a maneira como vivemos, que define o nosso valor, pois embora os meios possam ser diversificados, na morte nos igualamos. É na vida onde está todo o diferencial. 
Entretanto, quando a vida de um homem vale a pena, lamenta-se a sua morte. Se a vida de algumas pessoas é uma tragédia por conta de comportamentos inadequados, para outros a tragédia é justamente a sua morte.  A partida de alguns empobrece o mundo. 
A palavra de Davi nesse texto é a respeito de Abner que foi morto pela espada vingativa de Joabe. Essa palavra nos revela que a morte de algumas pessoas pode despedaçar até mesmo o coração do rei. Quando perdemos pessoas desse calibre, parece que uma parte de nós também se vai para a sepultura.
                Que rastros você pretende deixar no mundo? Quando o seu dia chegar, o que dirão ao seu respeito? Será que, à semelhança de Abner, também se ouvirá que “caiu um grande homem”?

domingo, 1 de abril de 2012

Manancial 01/04/2012


Lei Justa 
1Samuel 30.21-25

“E quem vos daria ouvidos nisso? Pois qual é a parte dos que desceram à batalha, tal será também a parte dos que ficaram com a bagagem; receberão partes iguais” (v.24).


Foi esse o conceito de justiça aplicado por Davi ao voltar vitorioso da guerra. Um grupo foi a batalha e o outro, cansado, ficou guardando a bagagem. Ao voltar com o despojo, mesmo contrariando alguns, Davi o repartiu em partes iguais com todos. Parece injusto, não é o mesmo? Não seria mais correto dar maior gratificação aos que se esforçaram e lutaram no campo de batalha, em detrimento dos que ficaram descansando?
Isso nos faz rever nosso conceito de justiça. O seu propósito não é privilegiar uma elite definida por sua bravura e competência, mas garantir o bem comum, considerando que todos são necessários na abrangência dos seus limites, mesmo que seja apenas para ficar “guardando a bagagem dos que foram lutar”.
A desigualdade que vemos nas várias camadas sociais é resultado de um conceito deturpado de justiça. 
                    Um coração justo não pensa apenas em seu próprio benefício, mas também nos outros e no bem comum.